FÓRUM ANUAL
O QUE É O FAOFEM?
Uma vez por ano, organizamos o Fórum Anual do Ondjango Feminista (FAOFEM) com o objectivo de congregar mulheres feministas para debaterem temáticas e partilharem solidariedade.
O FAOFEM é um evento gratuito, participativo, exclusivo para mulheres. Trata-se de uma plataforma de aprendizagem e debate livre, crítico e aberto sobre as várias questões que afectam as mulheres em Angola, e como nos podemos solidarizar para a construção de um movimento feminista angolano.
O FAOFEM procura ainda criar um espaço seguro de e para todas as mulheres, sem distinção de idade, religião, classe, orientação sexual, ocupação, habilidades físicas, entre outras. Através do respeito pela diferença, procura-se construir um ambiente de inclusão, solidariedade e aprendizagem para todas as participantes.
FAOFEM’25
10 ANOS ROMPENDO O SILÊNCIO, ABRINDO CAMINHOS, CONSTRUINDO FEMINISMO ANGOLANO
14 e 15 de Junho de 2025
O ano 2025 marca 10 anos ininterruptos de realização do Fórum Anual do Ondjango Feminista, um marco na construção do feminismo em Angola. Durante estes anos, vários temas e diferentes abordagens foram feitas no âmbito da promoção da justiça de género, direitos das mulheres e políticas públicas voltadas ao combate às desigualdades sociais, económicas e políticas.
O Fórum não é apenas um evento anual, onde se congregam mulheres de Angola e de outras partes do mundo para reflectir sobre os problemas que afectam os direitos das mulheres e meninas. É, acima de tudo, um espaço de construção de acções colectivas que permite remarcar a voz e vez das mulheres num mundo onde se perpetua cada vez mais o seu silenciamento.
Por isso, nestes 10 anos, procuramos marcar a celebração, reflectindo e agindo em conformidade com todo o legado absorvido de outras mulheres dentro e fora de África. Assim sendo, o tema escolhido “10 anos rompendo o silêncio, abrindo caminhos, construindo feminismo angolano” é, sem sombra de dúvida, uma chamada para reflexão da caminhada feita pelas mulheres ligadas ao colectivo Ondjango Feminista, mas também uma chamada de acção para todas que têm ao longo destes anos participado activamente do fórum e das actividades do Ondjango.
FAOFEM’24
POBREZA, CULTURA E VIOLÊNCIA - Resistimos na luta, por um país melhor para as mulheres!
18 e 9 de Junho de 2024
Em 2024 o FAOFEM’24 debruçou-se sobre o tema Pobreza, Cultura e Violência, entendendo que o contexto de realização do mesmo se entrelaça com os grandes problemas que afectam a sociedade angolana e mundial. Neste momento, as famílias enfrentam dificuldades no acesso aos produtos alimentares seguros, aumento vertiginoso dos preços da cesta básica, movimento estatal de privatizações dos bens públicos, inflação cambial acima da média, serviços de saúde, educação e outros sob ameaça de paralisação por conta da greve motivada pela má governação do país.
Diante do contexto acima descrito, as mulheres são as que mais sofrem com este cenário, sendo que a sua grande maioria está presente no sector informal da economia, muitas são chefes de famílias, outras sofrem vários tipos de violência, sem falar nas questões de assédio sexual e exploração laboral.
Abordar Pobreza, Violência e Cultura, é sem sombra de dúvidas pertinente, uma vez que a pobreza em Angola ainda tem um rosto feminino. A violência ainda está muito presente na vida das mulheres, quer seja a violência física, patrimonial, sexual, psicológica ou moral. Por seu lado, a cultura, muitas vezes, gera angústia às mulheres, sendo naturalizada sob pretexto de que existe um papel das mulheres que não pode ser alterado, acabando por criar nichos ou oportunidades para que as mulheres permaneçam em segundo plano.
FAOFEM’23
ECO-CUIDADO - UMA ALTERNATIVA FEMINISTA
17 e 18 de Junho de 2023
O FAOFEM'23 aconteceu nos dias 17 e 18 de Junho, no ISUP - Instituto Superior João Paulo II (Largo das Escolas, Luanda).
À semelhança dos anos anteriores, esta Edição visou criar oportunidades de aprendizagem e partilhas reafirmando o nosso compromisso na defesa dos direitos das meninas e mulheres de Angola, num espaço com mulheres de várias regiões do país, partilhando experiências, lutas, diversidade e afecto.
O FAOFEM do ano 2023 teve como tema “Eco-cuidado: Uma Alternativa Feminista”.
A expressão “Eco-cuidado” sugere uma nova forma de pensar as questões relacionadas com o ambiente ou ecologia na perspectiva de cuidado. Entendendo que as mulheres durante a sua construção social foram tidas como aquelas que cuidam da “sociedade” e do ambiente à sua volta. A proposta do Eco-cuidado convida-nos a pensar sobre as principais transformações que têm ocorrido a nível do Ecossistema, e o quanto estas afectam o sistema de Cuidado - onde a presença das mulheres é muito forte, por conta das questões socioculturais e educativas que lhes impõe salvaguardar o cuidado da família.
Para além das reflexões sobre o Cuidado e a Ecologia, o evento pretendeu aproveitar a oportunidade para aprofundar o conceito de Eco-feminismo, desenhando possibilidades de repensá-lo ao aplicarmos à nossa realidade, onde as questões ligadas às alterações climáticas e à exploração dos recursos naturais afectam directamente a vida das mulheres e suas famílias.
Como sempre, o FAOFEM é um evento denso de conteúdos, que conta com a participação de várias convidadas, quer a nível nacional como internacional.
FAOFEM’22 - BALUMUKENU! SOMOS AQUELAS POR QUEM TEMOS ESPERADO
11 e 12 de Junho de 2022
A 7ª edição do FAOFEM’22 (Fórum Anual do Ondjango Feminista) aconteceu nos dias 11 e 12 de Junho, na Academia BAI, em Luanda.
O tema foi “BALUMUKENU! Somos aquelas por quem temos esperado”. Este tema reflecte a necessidade de mulheres e meninas lutarem, coexistirem e resilientemente defenderem os seus direitos, quer sejam sociais e económicos, civis e políticos ou ainda, sexuais e reprodutivos. Ademais, o tema lembra-nos da urgência de sermos nós mesmas a continuar a luta por aquilo em que acreditamos.
Pretendemos promover um espaço de diálogo sobre os direitos civis e políticos das mulheres e meninas em Angola, focando nas questões como eleições, democracia, justiça e desenvolvimento; abordar os direitos sexuais e reprodutivos focando nas questões voltadas à maternidade e violência obstétrica; identificar as alternativas para a criação de um feminismo consistente, capaz de romper as barreiras do sistema patriarcal e a sua intersecção com outros sistemas de exploração social (capitalismo e racismo).
Tal como nas edições passadas, o FAOFEM de 2022 tem o objectivo de congregar presencialmente cerca de 200 mulheres, proporcionando espaços de aprendizagem e de reafirmação do nosso compromisso político com a luta pelos direitos das mulheres e meninas em Angola, juntando diversas mulheres de diferentes partes de Angola, cada uma partilhando experiências, vivências, energias, lutas, solidariedade, afectos e muito mais.
FAOFEM’21 - DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS: UMA PAUTA FEMINISTA
4 e 5 de Setembro de 2021
O Ondjango Feminista desde a sua criação tem proporcionado diferentes espaços de reflexão em torno dos direitos das mulheres, com vista a contribuir para um país mais justo e igualitário. Neste sentido, questionar e desmantelar todas as estruturas que oprimem as mulheres é um dos principais objectivos do colectivo. Entendendo os direitos das mulheres como parte dos direitos civis, económicos, sociais, sexuais e reprodutivos.
Os direitos sexuais e reprodutivos são entendidos como uma parte importante dos direitos humanos, uma vez que a mesma está intrínseca a existência humana. Neste sentido, discutir os direitos sexuais e os reprodutivos significa repensar a forma como mulheres, homens, rapazes e raparigas são preparados para decidir de forma livre sobre a sua sexualidade e reprodução.
As reflexões sobre estes direitos devem nos proporcionar pensar, de forma separada, o que está por trás dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Assim sendo, os direitos reprodutivos referem-se ao direito de decidir livre e responsavelmente sobre o número, o espaçamento e a oportunidade de ter filhos, bem como o direito a ter acesso à informação e aos meios para a tomada desta decisão. Já os direitos sexuais dizem respeito ao direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, coerção ou violência. Ambos direitos estão correlacionados.
Em Angola os direitos sexuais e reprodutivos são reconhecidos legalmente por instrumentos legais e políticos, como a Constituição da República, o Código Civil, e os diferentes protocolos internacionais.
Pese embora a existência desses instrumentos, ainda verifica-se um contexto desafiador para que meninas e mulheres exerçam os seus direitos. Ora vejamos, Angola tem a segunda maior taxa de gravidez precoce na Africa Subsariana, ou seja, em cada mil mulheres de 15 a 19 anos em Angola, pelo menos 163 dão à luz. (UNFPA,2020);
Mulheres entre 15- 49 anos, apenas 14% usam actualmente algum método contraceptivo e 13% usam um método moderno. Os métodos contraceptivos modernos mais usados pelas mulheres casadas são as injecções (5%), a pílula (4%) e o preservativo masculino (3%)(IIMS-2017).
Outros dados, dão conta, que:
7% dos homens e 30% das mulheres casam antes dos 18 anos;
48%dos homens e 55% das mulheres de 15-49 anos são actualmente casados;
82% das mulheres que engravidam vão às consultas pré-natal, pelo menos uma vez, enquanto 18% não fazem nenhuma. (IIMS,2017);
53% dos partos ocorrem em casa;
23% das mulheres recebem uma consulta pós-natal nos primeiros dois dias após o parto, e 62% não recebem nenhuma consulta pós-parto.
É olhando para estes dados que o Ondjango Feminista se propõe no seu Fórum Anual, discutir e reflectir em torno dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, com objectivo de trazer uma abordagem feminista capaz de auxiliar na compreensão dos factos, e apresentar propostas de soluções e encaminhamentos para se reverter a situação.
PRINCIPAIS CONTEÚDOS
Painel 1 | Entendendo os direitos sexuais e reprodutivos em Angola - Este painel teve como objectivo reflectir sobre o contexto e situação actual dos direitos sexuais e reprodutivos em Angola, com vista, a partilha de conhecimentos sobre os dados estatísticos, a realidade das mulheres e meninas, assim como, apresentar dados sobre as principais políticas públicas existentes em Angola.
Painel 2 | Acesso e financiamento dos DSR no contexto angolano - Reflexão sobre o acesso e ao financiamento dos DSR no contexto angolano, tendo em consideração que existe uma grande demanda na atenção à saúde das mulheres e meninas. Sabe-se que no acesso aos anticonceptivos, exames ginecológicos entre outros é extremamente difícil para as mulheres, sobretudo, mulheres que vivem em condições precárias ou de extrema pobreza.
Painel 3 | Violência Obstétrica: Vivências das Mulheres - A violência obstétrica é um tipo de violência que é sofrida fundamentalmente pelas mulheres e meninas a nível das instituições do Estado, sobretudo, aquelas voltadas a atender as necessidades das mulheres no que concerne ao período pré durante e pós-parto. Abordar este tipo de violência no contexto angolano é fundamental tendo em consideração a má qualidade dos serviços de saúde, o fraco entendimento sobre os direitos sexuais e reprodutivos, e o fraco Sistema de atenção à maternidade, planeamento e educação sexual.
Painel 4 | Identidades de Gêneros e Construção do prazer sexual - As questões relacionadas a identidade de gênero são fundamentais serem incorporadas nas discussões sobre os DSR na perspectiva feminista para questionar a importância dos direitos as pessoas que se se identificam como trans mulheres ou pessoas não binárias. É fundamental que este painel nos ajude a compreender que caminhos, que possibilidades podem ser criadas para que cada vez mais, o Estado e a sociedade reconheçam os direitos efectivos desta comunidade e ao mesmo tempo, consigamos harmoniosamente garantir o desenvolvimento e a Liberdade de escolha. Também pretende-se fazer uma reflexão sobre o prazer. Ser mulher em contextos onde está enraizado o Sistema patriarcal não é fácil, o corpo e o prazer das mulheres são utilizados como instrumentos de satisfação masculine. No entanto, este paiel auxiliar-nos-á na compreensão de como Podemos desmantelar este pensamento patriarcal.
Painel 5 | Construção socio-histórica do corpo da mulher angolana: Este seminário propõe-nos reflectir sobre a construção social e histórica do corpo da mulher angolana. Até que ponto o corpo da mulher angolana é construído com a finalidade de reprodução ou não? Até que ponto a escola de iniciação proporciona um entendimento sobre os DSR? Como entender a construção do corpo da mulher em um contexto, onde as meninas são iniciadas sexualmente sem o seu envolvimento em termos de escolha, acesso à informação, etc.? Quem são as meninas de Angola? Qual é a idade culturalmente estipulada para determinar a “maturação do corpo” da mulher?
Painel 6 | Experiências e Vivências Internacionais : O painel terá como objectivo compreender as diferentes lutas engedradas pelos países no que concerne as questões dos casamentos precoces (infantis), mutilação genital e exploração sexual de meninas. Uma reflexão com vista apontar caminhos para reforçar a luta feminista sobre estes assuntos é a principal expectativa neste painel.
FAOFEM’20 - MULHERES EM RESISTÊNCIA POR ECONOMIAS JUSTAS
4, 5 e 6 de Dezembro de 2020
O Fórum Anual do Ondjango teve que se adaptar à realidade vivida durante o ano de 2020 e ao mundo em pandemia. Não quisemos deixar passar o ano sem realizar o nosso principal evento e por isso organizamos o fórum em formato online. O tema central do Fórum foi Mulheres em Resistência por Economias Justas dentro do qual abordamos mais especificamente os seguintes temas:
Ameaças contemporâneas aos direitos das mulheres: este painel procurou fazer um raio-x do presente momento sociopolítico a nível nacional, regional e global, realçando as principais ameaças aos direitos e à justiça económica no que diz respeito às mulheres. as abordagens questionarão a forma como os modelos e as políticas económicas da lógica capitalista e neoliberal têm impactado negativamente a vida, o ambiente e a equidade, justificando a necessidade de uma resistência feminista.
A economia e o corpo – uma conversa sobre (in)justiça incorporada: quando falamos de direitos económicos, a conversa tende a focar-se num plano abstracto e filosófico. Mas no dia-a-dia, a falha e a violência dos sistemas económicos é visível nos corpos humanos e na natureza. Esta conversa promoveu uma reflexão sobre a manifestação física, ou a ”corporalidade”, da injustiça: sobre como os corpos do sul, negros, e maioritariamente femininos carregam o peso da acumulação, exploração e espoliação das quais derivam as deprivações, desigualdades e injustiças económicas.
Pandemia e informalidade - efeitos e respostas: a informalidade do trabalho e da actividade económica em geral continua a ser a principal característica da economia angolana. a pandemia do covid-19 veio escancarar a precária condição de muitos trabalhadores informais, principalmente aqueles que viram a sua possibilidade de geração de renda diária limitada por conta das restrições relacionadas aos estados de emergência. Olhando para a informalidade de uma maneira mais ampla, este painel procurou realçar as principais consequências da pandemia na vida das mulheres que têm no trabalho ou na actividade informal a sua principal forma de sustento. Analisou-se ainda as suas formas de resistência e abordar políticas públicas necessárias para garantir dignidade e justiça às mesmas.
Privatizações e outras reestruturações - implicações para as mulheres: este painel olhou para como algumas políticas de reestruturação económicas que os países africanos vêm adoptando têm agravado as desigualdades de género e comprometido a justiça económica de maneira mais abrangente. A conversa centrou-se principalmente sobre os efeitos das privatizações, particularmente de serviços públicos, nas questões de acesso, cobertura e qualidade desses serviços. será também discutida a lógica usada para justificar os vários processos e modelos de privatizações, uma das principais políticas no quadro de reestruturação económica do governo angolano,
Forjando alternativas feministas para a economia: neste painel procurámos olhar para como as mulheres no continente e no mundo têm se organizado para resistir às ameaças aos seus direitos e em prol da justiça económica.
A pauta feminista para a justiça económica em angola: nesta sessão de encerramento foi aberto espaço para reflectir colectivamente sobre a relevância do activismo feminista em angola para as diferentes pautas de justiça económica: o que tem sido feito, o que falta fazer, como fazer, com quem, e como esses debates podem ser tornados mais acessíveis ao público?
A vantagem de ter sido um evento online foi a larga participação de mulheres durante os dias do fórum e a possibilidade de muitas mulheres de outros países terem podido assistir como Moçambique, Portugal, Brasil, França e Reino-Unido.
FAOFEM’19 - EXPLORAÇÃO ECONÓMICA DAS MULHERES
29 e 30 de Junho de 2019
O FAOFEM'19 foi nos dias 29 e 30 de junho, na Universidade Católica de Luanda. O tema em torno do qual nos juntámos ao longo desses dois dias intensivos - entre 2 plenárias, 4 workshops, 2 seminários e 2 rodas de conversa -, foi "Exploração Económica das Mulheres: Sustentabilidade, Trabalho e Consumo".
Sábado, contámos com a participação de 195 mulheres; no domingo fomos 155. Este foi o FAOFEM com a maior participação de sempre! Vieram manas dos quatro cantos de Angola: Moxico, Bié, Benguela, Huíla,Kwanza Sul, Uíge, Lunda Sul, Namibe e Luanda. E pela primeira vez tivemos duas convidadas de Moçambique e uma do Brasil.
Tivemos também o lançamento da 3ª Edição do TUBA! Informe “Políticas Públicas: do discurso à acção”.
O grupo de coordenação do Ondjango Feminista agradece a todas as participantes, todas as oradoras, todas as manas que trabalharam para a realização de mais um Fórum - o quarto, já. Este é um espaço que nos enche de orgulho. Um espaço de encontro nacional, um espaço de aprendizagem colectiva, um espaço seguro e transformador, um espaço de construção de um feminismo angolano baseado nos valores da justiça social e da solidariedade.
FAOFEM’18
CONSTRUINDO UM FEMINISMO ANGOLANO - IDENTIDADES, PRIVILÉGIO E IGUALDADE
30 de Junho e 1 de Julho de 2018
A 3ª Edição deste fórum, "FAOFEM'18 - Construindo um Feminismo Angolano - Identidades, Privilégio e Igualdade" teve lugar nos dias 30 de Junho e 1 de Julho de 2018 no (local), e pretendeu aprofundar o entendimento das participantes sobre o Feminismo Africano, o que implica viver uma vida feminista e impulsionar a construção de um movimento feminista progressista, comprometido com uma abordagem transversal da opressão das mulheres.
Estiveram presentes cerca de 200 mulheres, a maior parte de Luanda mas também se fizeram presentes mulheres da Huíla, Lunda-Sul, Kwanza-Norte, Bié e Benguela.
O programa foi dividido entre plenárias onde em forma de roda de conversa várias convidadas partilharam suas experiências sobre os temas propostos, seminários num formato mais académico de explanação e workshops momento em que as convidadas tinham mais espaço e oportunidade para partilhar as suas experiências.
Durante o FAOFEM’18 foi também lançado publicamente a 2ª edição do TUBA! Informe "Mulheres e Violência Institucional".
FAOFEM’17 - Reivindicando os Nossos Espaços, Ampliando as Nossas Vozes
24 e 25 de Junho de 2017
O 2º fórum, FAOFEM'17, teve lugar nos dias 24 e 25 de junho de 2017 no Instituto Superior de Angola (ISA) em Cacuaco e teve como tema "Reivindicando os Nossos Espaços, Ampliando as Nossas Vozes". Participaram deste evento 150 mulheres de 5 províncias diferentes (Luanda, Huila, Bié, Kwanza-Norte e Luanda-Norte), e o programa foi preenchido por quatro diferentes plenárias, oito workshops temáticos e três seminários.
FAOFEM’16 - Construindo Pontes de Solidariedade
26 de Novembro
O primeiro fórum, FAOFEM'16, coincidiu com o 6º Encontro do Ondjango Feminista e teve lugar aos 5 de novembro de 2017 no Centro Cultural Brasil Angola, em Luanda. Contou com a participação de cerca de 70 mulheres que, durante um dia inteiro, participaram em diversas actividades de formação, discussão e convívio em torno do tema "Construindo Pontes de Solidariedade". Organizaram-se duas plenárias, "Porque lutam as mulheres?" e "Que solidariedades podem então existir?", para além de quatro workshops: "Acesso à Saúde", o "Patriarcado", "Sexualidade" e "Mídia" .