A geração recente de feministas angolanas: afirmação, legado e desafios
POR CECÍLIA QUITOMBE
Estamos perante uma geração de feministas que são desafiadas diariamente com o enfrentamento do machismo, muitas vezes reproduzido pela família, colegas da escola, amigos de infância, colegas de trabalho, e outros grupos próximos. Mas esta geração, sabe bem o que quer, reconhece bem as artimanhas do sistema, por isso, cria consensos quando possível e desliga-se quando necessário.
Em seios caídos: uma dica para recompormo-nos
POR LEOPOLDINA FEKAYAMÃLE
Até quando teremos de viver assim? Sem voz e a auto-anularmo-nos? Até quando se vai educar e exigir das mulheres que se sacrifiquem, que se anulem, que sejam sugadas enquanto os outros constroem suas vidas e bem-estar em cima do seu sacrifício?
Reconfigurações Familiares – As Mulheres Enquanto Provedoras
POR CECÍLIA QUITOMBE
Infelizmente, o sistema patriarcal ainda submete a mulher ao exercício de dupla jornada de trabalho, ou seja, a mulher profissional e a mulher “cuidadora do lar” (cuidar dos filhos, cuidar do marido, cozinhar, lavar, etc.).
Xé menina, não fala política!
Por Luzolo Feliz (Luz Feliz)
Para uma menina até que és inteligente
E és bonitinha
Então não sejas problemática
Evita falar de coisas que complicam a nossa sorte
e só atraem morte
Xé menina, não fala política
Jovens mulheres e a participação política em Angola: o caso 15+DUAS
POR FLORITA TELO
O desafio presente é não cometer o mesmo erro da geração pós independência, e este movimento reconhece que a mudança que se pretende para Angola, não será possível sem a emancipação da mulher, por isso, é preciso que haja igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.
Um novo olhar sobre nós
POR LEOPOLDINA FEKAYAMÃLE
Tudo o que desejo é que as mulheres que perderam o amor-próprio o resgatem; aquelas que o construíram com base em odiar outras o reconstruam de formas diferentes e em paz.
Mulheres resilientes, comunidades sustentáveis: o exemplo dos Gambos
As mulheres tiveram um papel determinante durante e depois da construção dos sistemas de retenção de águas pluviais, nomeadamente na participação da identificação do espaço; na mobilização de outras mulheres para a participação no processo; na limpeza do local de construção dos sistemas; na participação no trabalho de preparação da alimentação das membras e membros envolvidos no processo de escavação do buraco e construção; etc.
O Meu Aprendizado No FAOFEM'18
Por Cássia Clemente
Refletir sobre identidades, privilégios e igualdade nem sempre é uma tarefa fácil. Afinal, desempenhamos vários papéis sociais, comportamos crenças e valores que incidem na construção da nossa identidade. Quanto aos privilégios, a primeira dificuldade reside em entender: O que são privilégios? Quem são os privilegiados? Em seguida, abordá-los pode parecer uma afronta, sobretudo em uma sociedade manifestamente desigual. Entretanto, este constituiu um dos grandes desafios do FAOFEM 2018.