Somos um colectivo feminista autónomo de activismo e educação em prol da realização dos direitos humanos de todas as mulheres e meninas em Angola, advogando por uma agenda feminista transformadora a partir de uma perspectiva de justiça social, solidariedade e liberdade.
A leitura deste romance está longe de ser a mais agradável pela dureza de alguns episódios que são descritos, entretanto, em simultâneo, a leitura está bem perto de ser uma das mais penetrantes para qualquer pessoa, pela sensibilidade que a autora apresenta – uma sensibilidade que muitas vezes se perde nas histórias de ciências e nos artigos sobre a escravidão.
Nos dias 01 - 03 de Dezembro, aconteceu no Panguila, na provincia do Bengo a segunda Edição da Escola Feminista - uma introdução à macroeconomia a partir de lentes feministas. Esse projecto contou com a participação de um total de 30 mulheres, com idades compreendidas entre os 20 aos 47 anos.
Nos dias 8 e 9 de Novembro de 2023, o Ondjango Feminista participou da Plataforma Sobre Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (SSRD)/Feminismo. O evento foi organizado pela Afrikagrupperna e aconteceu em Joanesburgo, África do Sul.
A nossa companheira Cecília Kitombe participou do 13° Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, sob o lema “Força Feminista para Transformar o Mundo” que iniciou em Ankara, Turquia, organizado pela Marcha Mundial das Mulheres. O Encontro decorreu de 6 a 12 de Outubro, e tem como objectivo desenvolver acções, projectos e processos para demandar os próximos cinco anos da Organização.
Não temos também políticas públicas efetivas e consistentes que amparam mulheres e meninas vítimas de violência, e isso constitui também um ato de violência e desrespeito aos direitos humanos das mulheres por parte do Estado. Um país que não protege devidamente as suas cidadãs e cidadãos – e não parece se esforçar muito para isso – não é um país que se desenvolve de forma justa e alcance níveis de bem-estar social significativos.
POR KIMPA VITA GOUVEIA
“Tenho um bebé de 5 meses que trago nas correrias por ser muito pequeno e não tenho com quem lhe deixar.”
POR LAURINDA GOUVEIA
Como ainda não tinha recebido o salário, falei com o meu patrão, que me disse que estava sem dinheiro. m vizinho do bairro emprestou-me mil Kwanzas e levei o miúdo ao Centro Hospitalar das Madres.
As condições às quais estávamos expostos não era das melhores. Não podíamos beber da água da casa. Tínhamos de beber água sem ser tratada, e tínhamos de fazer comida para uma semana, a mesma comida todos os dias.
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